domingo, dezembro 25, 2011

O Natal dos hospitais

Todos os anos somos expostos ao programa Natal dos Hospitais, um programa em que artistas vários cantam para os doentes dos hospitais. Lembro-me quando era adolescente e a televisão estava a dar os primeiros passos, como este programa era seguido por muita gente porque tinha os melhores artistas portugueses. Passaram os anos e o que se nota é que os artista passaram a ser de segunda, com muita música pimba à mistura. Será que os doentes não merecem melhor? Já basta estarem doentes! Ocorre-me uma analogia que é a dos estadistas que em tempos zelavam pelos interesses dos povos. Nunca tivemos ninguém à altura de estadistas dos três maiores Países da Europa: um Churchill, e mais recentemente Margaret Thatcher, ou mesmo de um Miterrand ou de um Helmut Kholl. Mas tivemos, pelo menos no prestígio e na fama atingida a nível internacional, goste-se ou não do estadista, Mário Soares. Mesmo António Guterres e Jorge Sampaio foram reconhecidos internacionalmente ao ser-lhes atribuídos os mais altos cargos nas Nações Unidas uma instituição internacional de prestígio. Durão Barroso, à frente da Comissão Europeia, embora pouco tempo estivesse no Governo em Portugal, também é reconhecido internacionalmente pelo seu estatuto nesse lugar de elevado prestígio. Com eles seria mais difícil os poderosos “fazerem farinha” como diz o povo, algo que não se pode dizer de Passos Coelho em relação à sra. Merkle.
A analogia a que me referia é estando a economia "doente" quem temos de elevado nível para nos guiar por estes caminhos tortuosos e de futuro incerto? Artistas de segunda. Sem mencionar nomes, porque não os distingo no governo, são todos pobrezinhos de espírito, não havendo uma ideia, uma "tirada", uma diretiva que indique que alguém ficará para a história como os outros que mencionei ficaram, e ficarão (uns mais que outros). Só se for pelas piores razões, que sinceramente espero, e todos esperamos, que não aconteça.

Desejo a todos um Bom dia de Natal.