sábado, julho 10, 2010

A Avaliação "objectiva" dos Professores Universitários

Com a entrada em vigor do novo ECDU, surge a avaliação dos docentes como processo de promoção na carreira, um pouco à semelhança do SIADAP para os funcionários públicos. Para os docentes este é um processo necessariamente mais complicado. Como propostas à avaliação dos docentes temos desde o texto clássico apresentados pelas Universidades, como a UM, e já divulgado, em que se privilegiam as publicações (artigos científicos/papers) em revistas internacionais, até ao texto de um catedrático da Universidade do Porto em que não considera as publicações e citações como sendo relevantes, sugerindo que são fruto do conhecimento pessoal ou profissional do autor por parte dos avaliadores. Entre estes dois extremos haverá uma posição de consenso que tomará em linha de conta as especificidades de cada Escola, como aliás é a intenção da reitoria ao circular o projecto de avaliação pelas várias Unidades e sub-unidades orgânicas. Mas se há aspectos que diferenciam as unidades orgânicas, havendo uma componente tecnológica nas Escolas de Engenharia e Ciências que se podem traduzir em patentes e protótipos, por exemplo, já nas Escolas das Ciências Humanas não será natural exigir esse tipo de produção científica aos seus docentes. Por outro lado, nas Humanidades será mais relevante a publicação de livros do que artigos científicos, poe exemplo.
Já há uma experiência de décadas na avaliação de docentes em concursos para lugares do quadro. No entanto a nova realidade traz com ela novos desafios. Por exemplo, qual o peso de patentes em relação a artigos científicos no que respeita às áreas de Ciência e de Engenharia? Com a falta de experiência desta nova realidade, há quem meta no mesmo saco, patentes ainda não concedidas, só com o pedido registado, patentes nacionais e patentes internacionais, quando o grau de exigência e de impacto é muito diferente, tal como o é para os artigos científicos à espera de publicação, em revista nacionais, ou internacionais. E em áreas que estão muito em voga e que serão uma das apostas da reitoria da UM, que são as áreas criativas, como o Design, quais os critérios de avaliação? A componente numérica é fácil de contabilizar, como o número de teses orientadas, número de júris em que participou o candidato, número de comunicações em conferências internacionais e por último, número de artigos em revistas internacionais. Mas a componente do valor intrínseco das teses, comunicações e artigos em revistas internacionais? Como se avalia? E por quem? Não pode com certeza ser avaliado por alguém que não é da área, como por exemplo um engenheiro, como acontece actualmente na maior parte dos casos aos alunos dos cursos de licenciatura e Mestrado nestas áreas, por não quase não haver doutorados em Design (por Escolas de Design). Resumindo, a Avaliação serve para permitir que alguns sejam promovidos ao escalão superior e em determinados caso impedir a sua progressão ou mesmo excluir do ensino Universitário aqueles que ao entrar como Professor Auxiliar não cumprem os mínimos, mas deve servir também para tornar a Universidade melhor, com um melhor currículo e com melhor ensino. Se não for esse o resultado final, a avaliação não cumpriu os objectivos. Por isso sejamos objectivos com a avaliação, porque estará o "ranking" da universidade em jogo, e em última análise o grau de interesse que a Universidade exerce sobre alunos do ensino secundário candidatos ao ensino superior.

A Avaliação dos professores

Com a entrada em vigor do novo ECDU, sure a avaliação dos docentes como processo de promoção na carreira, um pouco à semelhança do SIADAP para os funcionários públicos. Para os docentes este é um processo necessariamente masi complicado. Como proposta à avaliação dos docentes já resposta ou em vias de.., temos desde o texto clássico apresentado pela UM, e já divulgado, em que se previligiam as publicações (artigos científicos/papers) em revistas internacionais, até ao texto de um catedrático da Universidade do Porto em que não considera as publicações e citações como sendo relevantes, sugerindo que são fruto do conhecimento pessoal ou profissional do autor por parte dos avaliadores. Entre estes dois extremos haverá uma posição de consenso que tomará em linha de conta as especificidades de cada Escola, como aliás é a intenção da reitoria ao circular o projecto de avaliação pelas várias Unidades e sub-unidades orgânicas. Mas se há aspectos que diferenciam as unidades orgânicas, havendo uma componente tecnológica nas Escolas de Engenharia e Ciências que se podem traduzir em patentes e protótipos, por exemplo, já nas Escolas das Ciências Humanas que não será natural exigir aos docentes das Escolas das Ciências Humanas. Nas Humanidades será mais relevante a publicação de livros em relaçaõ ao dos artigos científicos. Já há uma experiência de décadas na avaliação de docentes em concursos para lugares do quadro. No entanto a nova realidade traz com ela novos desafiis. Por exemplo, qual o peso de patentes em relação a artigos científicos no que respeita às áreas de Ciência e de Engenharia? Com a falta de experiência desta nova realidade, há quem meta no mesmo saco, patentes ainda não concedidas, so com o pedido registado, patentes nacionais epatentes internacionais, quando o grau de exig^ncia e de impacto é muito diferente, tal como o é para os artigos científicos à espera de publicação, em revista nacionais e internacionais. E em áreas que estão muito em voga e que serão uma das apostas da reitoria da UM, que sã as áreas criativas, como o Design, quais os critérios de avaliação? A componenete numérica é fácil de contabilizar (número de teses orientadas, numero de júris emq ue participou o candidato, número de comunicações em conferências internacionais e por último, número de artigos em revistas internacionais. Mas a componente do valor intrínseco das teses, comunicações e artigos ém revistas internacionais? Como se avalia? E por quem? Não pode com certeza ser avaliado por alguém que não é da área, como por exemplo um engenheiro, como acontece actualmentena maior parte dos casos aos alunos dos cursos de licenciatura e Mestrado nestas áreas, por não quase não haver doutorados em Design (por Escolas de Design). Resumindo, a Avalação para permitir que alguns sejam promovidos ao escalão superioe e em determinados caso impedir a sua progressão ou mesmo excluir do ensino Univbersitário quelles que ao entrar como Professor Auxiliar não cumprem os mínimos, mas deve servir também para tornar a Universidade melhor, com um melhor currículo e com melhor ensino. Se não for esse o objectivo final, a avaliação não cumpre os objectivos. Por isso sejamos objectivos com a avaliação porque estará o "ranking" da universidade em jogo, e em última análise a attracção que a Universidade exerce sobre alunos do ensino secundário candidatos ao ensino superior.